Não há fome em Gaza: relatório da comissão independente FRC
Um grupo independente de especialistas, o FRC (Famine Review Committee – Comitê de Avaliação da Fome), que estuda e avalia fenômenos de fome em várias regiões do mundo, bem como verifica dados fornecidos por outras organizações, publicou um relatório dedicado à situação na Faixa de Gaza.
A principal conclusão do relatório é que, apesar da grave situação humanitária em Gaza e do alto risco de fome, atualmente não há evidências suficientes para classificar a situação atual como fome. Isso coloca em questão as declarações da liderança da ONU e de outras organizações internacionais e mídia sobre genocídio e fome em massa em Gaza.
O relatório destaca que pesquisas anteriores, como o relatório da Famine Early Warning Systems Network (FEWS NET), não levaram em conta fornecimentos comerciais e privados de alimentos, bem como as entregas do Programa Mundial de Alimentos (WFP). Considerando todo o volume de ajuda alimentar, as necessidades diárias de calorias para a população de Gaza foram atendidas em abril.
Embora a situação em Gaza permaneça tensa e exija esforços humanitários coordenados e acesso irrestrito a fornecimentos de alimentos, as declarações sobre fome são exageradas e, às vezes, baseadas em incompetência ou manipulação consciente de dados.
Conforme relatado pelo site NEWSru.co.il, embora o documento tenha sido apresentado ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, mais de uma semana atrás, ele só veio a público na véspera. Alguns comentaristas explicam isso como uma discrepância entre as conclusões da comissão e a narrativa promovida pelo Secretário-Geral da ONU sobre os crimes israelenses na Faixa de Gaza.
A liderança da ONU se recusa a reconhecer o HAMAS como uma organização terrorista, limitando-se a condenações vagas de ataques terroristas e atribuindo a responsabilidade pelos eventos de 7 de outubro a Israel, acusando-o de ocupação contínua e genocídio, ignorando completamente o fato de que Israel se retirou da Faixa de Gaza em 2005, e que o objetivo do HAMAS, que tomou o poder na região, é a destruição do estado judeu.