Em 1º de outubro de 1945, o teatro “Gabima” — o primeiro teatro nacional do povo judeu — foi solenemente inaugurado em Tel Aviv.
Isso não foi apenas uma celebração cultural: pela primeira vez na história do renascimento judeu na Terra de Israel, um teatro judeu teve sua própria casa e palco permanente.

Na cerimônia de abertura, estiveram presentes líderes do Yishuv, artistas e centenas de espectadores.
Hana Rovina, a “primeira dama” do palco judeu, proferiu palavras que se tornaram um símbolo da época: “A casa de ‘Gabima’ se tornará um farol de arte na terra de Israel”.
O prefeito de Tel Aviv, Yosef Rokach, cortou a fita azul e branca, e a cortina da primeira casa teatral de Israel se levantou sob aplausos do público.

Vilnius – Moscou – Tel Aviv

Pela primeira vez, um teatro chamado “Gabima”, atuando em hebraico, foi criado em 1913 em Vilnius. Em 1917, o teatro mudou-se para Moscou, e seu diretor artístico tornou-se Yevgeny Vakhtangov.

As primeiras produções — “Dybbuk” e “Golem” — trouxeram fama mundial ao teatro. Entre seus criadores e artistas estavam Hana Rovina, Menachem Gnessin, Itzhak Danziger, Shloyme Mikhoels.

Após os anos revolucionários e longas turnês pela Europa, a trupe encontrou-se em Eretz Israel. Em 1928, “Gabima” se estabeleceu em Tel Aviv, tornando-se parte da paisagem cultural da nova sociedade judaica.

Símbolo de cultura e memória nacional

A inauguração do edifício “Gabima” em 1945 foi o ápice de uma jornada de trinta anos — de um pequeno estúdio para um teatro nacional.
Desde então, o palco de “Gabima” tornou-se um lar para o drama israelense, clássicos e poesia, um lugar onde a língua e a cultura do povo judeu encontraram sua expressão viva.

Hoje, “Gabima” não é apenas um teatro. É um símbolo do renascimento cultural, uma das instituições que moldaram a face de Israel, conectando gerações e línguas, passado e futuro.

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