Direto ao Muro das Lamentações

Logo no dia da chegada, Milei foi ao Muro das Lamentações. Ele orou pelos reféns, leu um salmo e deixou uma breve inscrição no livro de visitantes: “Liberdade para Sião”. Esta não foi sua primeira visita a Israel — em fevereiro de 2024, ele já havia vindo para expressar pessoalmente solidariedade após a tragédia de 7 de outubro. Mas desta vez tudo foi ainda mais profundo e pessoal. “Eu estou sempre com Israel — com todo o coração. Porque é uma causa justa do mundo civilizado”, disse ele aos jornalistas.

No Knesset — um discurso direto

Em uma sessão especial no Knesset, Milei declarou diretamente: “7 de outubro foi um dia de barbárie. Israel tem o direito de se defender, e o mundo deve exigir a libertação dos reféns”. Ele lembrou que entre os sequestrados há cidadãos argentinos e pediu sua libertação imediata. Milei também confirmou: a embaixada argentina será transferida para Jerusalém em 2026, conforme prometido anteriormente.

Prêmio “Gênesis”

Durante a visita, Milei recebeu o prêmio internacional “Gênesis”, frequentemente chamado de “Nobel judeu”. Ele prometeu destinar o prêmio de um milhão de dólares para projetos que fortaleçam os laços entre Israel e a América Latina e que lutem contra o antissemitismo.

Na cerimônia, o presidente da Argentina disse: “Am Yisrael Chai” — “O povo de Israel vive!”

Comentário da Chefe do Departamento de Incentivo para Aliá da OSM, Marina Rozenberg-Koritny:

Javier Milei é um dos poucos líderes mundiais que fala sobre Israel não como uma “questão”, mas como um valor. Suas palavras, gestos e ações não são diplomacia, mas verdadeira amizade. Para a comunidade judaica da Argentina, uma das maiores na diáspora, tal apoio do presidente é de imenso valor. E para Israel, é um exemplo de uma posição honesta, principiada e consistente em um mundo onde tais vozes são cada vez mais raras.