Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Todo ano, no dia 27 de janeiro, é observado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Neste dia, em 1945, soldados da 1ª Frente Ucraniana libertaram os prisioneiros remanescentes do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde mais de 1,1 milhão de pessoas foram mortas, incluindo aproximadamente 960.000 judeus. No total, o Holocausto reivindicou a vida de um terço do povo judeu – mais de 6 milhões. Esse número está consagrado nas sentenças dos Julgamentos de Nuremberg (1945-46), após os processos judiciais contra os líderes da Alemanha nazista. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A Resolução nº 60/7 de 1º de novembro de 2005, declara que ‘o Holocausto, que levou ao extermínio de um terço do povo judeu e incontáveis membros de outras nacionalidades, sempre servirá como um alerta para todas as pessoas sobre os perigos inerentes ao ódio, intolerância, racismo e preconceito…’. A resolução para estabelecer o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi iniciada por Israel, Canadá, Austrália, Rússia, Ucrânia, EUA e coautorada por mais de 90 outros estados. Este ano, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto ocorre contra o pano de fundo da tragédia que ocorreu em Israel em 7 de outubro de 2023. No massacre orquestrado pelo HAMAS, mais de 1.400 pessoas foram mortas. Este é o maior assassinato em massa de judeus desde o Holocausto e levou a um aumento acentuado no antissemitismo, inclusive em países da civilização e cultura ocidental. O slogan ‘Do rio ao mar, a Palestina será livre’ e chamadas diretas para o genocídio de judeus sob o disfarce da liberdade de expressão foram considerados legítimos em campi universitários. Funcionários da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Socorro e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo) acolheram e até participaram dos assassinatos e sequestros de israelenses. O Tribunal Internacional em Haia assumiu uma ação judicial da África do Sul contra Israel sob acusações de genocídio palestino. Estas e outras evidências sugerem que a consciência pública ainda está permeada de antissemitismo e todas as declarações da ONU e outras organizações internacionais sobre a importância de lembrar as vítimas do Holocausto se tornaram declarações vazias hoje.