Estudo: BBC, ao cobrir a guerra em Gaza, violou suas regras editoriais mais de 1500 vezes – WZO

Estudo: BBC, ao cobrir a guerra em Gaza, violou suas regras editoriais mais de 1500 vezes

De acordo com um estudo publicado pelo The Telegraph, a corporação de transmissão britânica BBC violou seus padrões editoriais mais de 1500 vezes ao cobrir a guerra entre Israel e HAMAS. O estudo, realizado por uma equipe de 40 especialistas, abrangeu transmissões de televisão e rádio, recursos online, podcasts e redes sociais da BBC durante quatro meses, a partir de 7 de outubro de 2023. Métodos de inteligência artificial foram usados para analisar cerca de nove milhões de palavras.

BBC British Broadcasting Corporation. Photo: askarimullin / depositphotos.com

O estudo revelou que a BBC frequentemente se recusava a chamar o HAMAS de organização terrorista, justificando isso com a necessidade de permanecer “neutra”. Das 12.459 menções ao HAMAS nas notícias da BBC, apenas em 409 casos (3,2%) a palavra “terroristas” foi usada. Enquanto isso, Israel foi associado a conceitos como “genocídio”, “crimes de guerra” e “violação do direito internacional” 14 vezes mais frequentemente do que o HAMAS.

Destaca-se que alguns jornalistas que a BBC usou para cobrir o conflito entre Israel e Gaza anteriormente expressaram simpatia pelo HAMAS e até glorificaram atos de terror.

Particularmente problemático foi o trabalho do serviço em árabe da BBC, onde o relatório registrou 11 casos em que repórteres apoiaram publicamente o HAMAS, sem esconder seu viés. O estudo também destacou dois jornalistas proeminentes – Jeremy Bowen e Lyse Doucet – que consistentemente minimizaram as atividades terroristas do HAMAS, ao mesmo tempo em que apresentavam Israel de forma negativa.

O relatório foi iniciado pelo advogado britânico Trevor Asserson, que tem monitorado a cobertura da BBC sobre eventos em Israel por duas décadas.

9 Set 2024
1 min read
450
Notícias

Ler mais

Após 498 dias em cativeiro

Após 498 dias em cativeiro

No sábado, 15 de fevereiro, após longos 498 dias em cativeiro, mais três reféns finalmente retornaram para casa – Yair Horn, Sasha Trufanov e Sagi Dekel-Hen.
Viver, trabalhar e estudar em Israel

Viver, trabalhar e estudar em Israel

Com a presença de Natan Berman, responsável pela recepção de novos imigrantes na Municipalidade de Jerusalém, e Leticia Baran, conselheira de emprego na Agência Judaica para Israel, o Departamento de Promoção da Aliyah da Organização Sionista Mundial realizou a conferência ‘Viver, Trabalhar e Estudar em Israel’.
Páginas da história: o ginásio ‘Herzliya’

Páginas da história: o ginásio ‘Herzliya’

Há 119 anos, em 22 de outubro de 1905, foi aberta a primeira escola judaica secular no território do moderno Israel.