É preciso falar com as pessoas. Com as pessoas!
Artigo Marina Rozenberg Koritny, Chefe do Departamento de Incentivo para Aliá da Organização Sionista Mundial, publicado no site MIGnews.com
Ouvimos constantemente que Israel está perdendo a guerra da informação em todos os lugares. Que, supostamente, essa guerra é desde o início sem esperança, que simplesmente não temos meios para resistir à poderosa e bem-organizada máquina de propaganda de nossos inimigos. Que não podemos vencer na luta contra os bilhões investidos na batalha pelas mentes.
E eu digo a todos os céticos: a guerra não está perdida, apenas precisa ser conduzida de maneira diferente.
Acabei de voltar dos EUA. Nesta viagem, com o objetivo de apoiar a repatriação, fui acompanhada por uma magnífica delegação israelense composta por pessoas incríveis, verdadeiros sionistas. Nos encontramos com líderes e ativistas de comunidades judaicas da Costa Leste, estudantes, jovens e idosos, religiosos e seculares. Seu amor por Israel, por seus irmãos e irmãs vivendo em Sião, seu apoio incondicional ao estado judeu – nada disso pode ser abalado nem pela propaganda generosamente financiada, nem por professores antissemitas. Os judeus da América do Norte nos convenceram de que estiveram, estão e estarão ao lado de Israel.
Nossa desgraça é que Israel – incluindo seu aparelho de trabalho informativo e explicativo – quase não tenta se dirigir ao público em geral. Ele se dirige a representantes do governo, à amórfica ‘opinião pública’, a jornalistas, mas quase nunca – às pessoas comuns. E eu afirmo categoricamente: as pessoas querem que nos dirijamos a elas.
Na Feira de Aliá, organizada e realizada pelo Departamento de Incentivo para Aliá da Organização Sionista Mundial, não havia espaço nem para uma maçã cair. Judeus de Nova York vieram para ouvir os convidados de Israel, para ganhar força deles e, por sua vez, oferecer apoio. Eles ouviram avidamente a história de um ex-funcionário do serviço secreto israelense, aprenderam a verdadeira situação no Oriente Médio do porta-voz do IDF, choraram juntos com a mãe de um herói guerreiro que caiu defendendo sua pátria. Eles queriam que falássemos com eles, olhando nos olhos, sem rodeios e intermediários.
Onde quer que fôssemos – em comunidades religiosas e clubes seculares, a estudantes judeus e organizações comunitárias da América do Norte – em todos os lugares as pessoas queriam avidamente saber a verdade sobre Israel. Queriam ajudar, apoiar. Todos eles – estão do nosso lado.
Isso não significa que a guerra da informação tenha acabado. Estamos muito longe disso. Mas não podemos desesperar. Todos nós – representantes do Estado Judeu, Instituições Nacionais, aparelho de agitação e propaganda e todos que podem – devem se dirigir às pessoas. Às pessoas comuns. Organizar encontros, conhecer, não hesitar em chegar aos cantos mais remotos do continente americano. Não é por acaso que o slogan do Departamento de Incentivo para Aliá da OSM é: ‘Nós construímos pontes’.
Construímos Pontes pelas quais as pessoas podem passar. Pontes que, eventualmente, as levarão a Israel. Porque somos um único povo. E devemos falar com nosso povo.