A guerra começou em 13 de junho com um ataque preventivo de Israel contra instalações nucleares iranianas. A razão era simples: o regime dos aiatolás havia se aproximado de um ponto crítico em três frentes simultaneamente. O programa nuclear alcançou um nível muito próximo à produção de armas. O estoque de mísseis de alta precisão aumentou de 2500 para 8000 unidades em dois anos. E o mais importante — em Teerã, a preparação de um plano para um ataque simultâneo a Israel de todas as direções estava sendo finalizada.

A Força Aérea Israelense realizou 1500 missões de combate, atingindo 900 alvos no território do Irã. O mais distante deles foi o aeroporto em Mashhad, a 2400 quilômetros da fronteira israelense. Para comparação: isso é mais longe do que de Tel Aviv a Roma.

O principal resultado da operação foi a neutralização da ameaça nuclear iraniana por um longo período. Milhares de centrífugas foram destruídas em instalações em Fordo, Natanz e Isfahan. A capacidade do Irã de enriquecer urânio a 90% — nível crítico para a criação de armas — foi reduzida a zero. Onze principais cientistas nucleares foram eliminados.

Um sério dano também foi infligido ao programa de mísseis: metade de todas as plataformas de lançamento de mísseis balísticos e mais de 35 instalações de produção foram destruídas. A Força Aérea Iraniana praticamente deixou de existir — 15 aviões foram destruídos no solo, e seis aeródromos foram incapacitados.

Durante os combates, mais de 600 militares iranianos morreram, incluindo 30 generais e três comandantes de alto escalão. O lado iraniano não conseguiu oferecer resistência significativa — sua aviação nem mesmo decolou.

O custo da guerra para Israel foi relativamente baixo, mas doloroso. Os sistemas de defesa aérea interceptaram 99% dos drones iranianos, mas apenas 86% dos mísseis balísticos. Os mísseis que penetraram atingiram casas residenciais em Ramat Gan, Rishon LeZion, Haifa e outras cidades. Vinte e nove israelenses morreram, quatro deles em Be’er Sheva, um minuto antes do acordo de cessar-fogo entrar em vigor.

A operação “Povo como um Leão” foi a primeira guerra em grande escala de Israel com o Irã. Seus resultados mudaram radicalmente o equilíbrio de poder na região. O regime iraniano perdeu a iniciativa estratégica e não pode mais ameaçar a existência do estado judeu com a mesma força.

Como declarado pelas IDF, “o regime iraniano não tem mais imunidade”. Esta frase descreve precisamente a nova realidade na região.