28 medalhas: o triunfo dos estudantes israelenses nas olimpíadas científicas internacionais
A temporada de olimpíadas internacionais de 2025 foi recorde para Israel: 28 medalhas, das quais 10 de ouro. Por trás desses números estão centenas de horas de treinamento árduo, concentração máxima no momento das competições e aquele sentimento quando nosso Israel está novamente entre os melhores do mundo.

Matemática: um avanço histórico
Na Olimpíada Internacional de Matemática na Austrália, a equipe israelense conquistou 4 ouros, 1 prata e 1 bronze e, pela primeira vez na história, alcançou o 6º lugar no mundo.
Para comparação: um ano atrás — 2 ouros e o 16º lugar. A diferença é como entre um bom resultado e um verdadeiro triunfo.
Física, química, biologia, ciber
- Física: 1 ouro e 4 pratas, 10º lugar.
- Química: 2 ouros e 2 pratas.
- Biologia: 1 ouro e 2 pratas.
- Olimpíada de Ciber: 3 pratas e 1 bronze.
E ainda — olimpíadas europeias entre meninas: 2 ouros em matemática, 1 prata e 2 bronzes em informática.
Quem está por trás do sucesso
Por trás de cada medalha, não está apenas o talento e a dedicação dos participantes, mas também um sistema inteiro de preparação. Um papel chave é desempenhado pelo “Centro de Cientistas do Futuro” — uma iniciativa nacional do Ministério da Educação de Israel e da Fundação Edmond de Rothschild. Desde 2011, o centro identifica e desenvolve alunos e estudantes com habilidades acadêmicas excepcionais, preparando a nova geração de líderes em ciência e tecnologia.
É aqui que são formadas as equipes nacionais de matemática, física, química, biologia, cibersegurança e outras disciplinas. Os programas são realizados em parceria com as principais universidades e centros de pesquisa do país, e os mentores são professores experientes e ex-vencedores de olimpíadas internacionais. Essa união de talento, preparação sistemática e apoio mentorado cria uma base sólida para futuras descobertas e liderança tecnológica de Israel.
Comentário de Marina Rozenberg Koritny, chefe do Departamento de Incentivo para Aliá da OSM
Israel é frequentemente chamado de nação das startups. Mas as startups não surgem do nada — por trás delas estão pessoas para quem lógica, fórmulas e algoritmos são tão naturais quanto uma bola em um campo de futebol para outros. Vitórias olímpicas não são apenas medalhas na parede. Elas são a fundação sobre a qual, em 5-10 anos, crescerão novos pesquisadores, engenheiros e empreendedores, criando tecnologias que serão usadas pelo mundo inteiro.
E é aqui, neste pequeno país, que tudo começa com alguém, aos 16 anos, resolvendo o problema mais difícil mais rápido do que qualquer um no mundo.