UNRWA – colapso da legitimidade: nos EUA, uma ação é movida contra a agência, o Departamento de Estado pede sua dissolução
Um processo foi oficialmente apresentado e aceito no tribunal federal dos EUA contra a UNRWA — Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos no Próximo Oriente. Os demandantes são cidadãos americanos, incluindo famílias das vítimas de ataques terroristas em 7 de outubro. Eles alegam que a UNRWA, ao longo dos anos, não apenas fechou os olhos para as atividades do HAMAS, mas também as facilitou direta ou indiretamente — fornecendo logística, instalações, infraestrutura e pessoal que agiu em favor da organização terrorista.
Apesar das tentativas de defesa de reivindicar imunidade internacional para a agência, o tribunal de Nova York rejeitou o pedido de desconsideração do processo, reconhecendo que as acusações apresentadas são sérias o suficiente para uma análise mais aprofundada. Esta decisão se tornou um sinal de alerta para a liderança da UNRWA — de agora em diante, o status da agência não serve mais como uma proteção automática contra responsabilidade legal.
Contra esse pano de fundo, o Departamento de Estado dos EUA deu mais um passo em direção à ruptura total com a agência. Segundo a Fox News, diplomatas americanos não consideram mais a possibilidade de reformar a UNRWA — apenas sua extinção.
“A agência está irremediavelmente comprometida. Ela não cumpre sua missão declarada e perdeu toda a credibilidade. A UNRWA deve ser dissolvida”, declarou um representante do Departamento de Estado.
Essa posição não surgiu do nada. Já no início de 2024, acusações contra a UNRWA foram ouvidas no Congresso dos EUA após publicações de que pelo menos 12 funcionários da agência participaram dos ataques de 7 de outubro. Mais tarde, veio à tona que a proporção de funcionários da UNRWA ligados ao HAMAS e ao “Jihad Islâmico” pode chegar a até 10%. Além disso, a infraestrutura da agência foi usada repetidamente por terroristas em ações de combate e para armazenamento de armas — conforme relatado tanto pelo IDF quanto por fontes independentes.
No entanto, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, continua a defender publicamente a agência e a rejeitar os apelos à sua liquidação. No entanto, a crescente pressão política e jurídica dos EUA coloca em dúvida a continuidade da existência da UNRWA em sua forma atual. O que uma vez foi concebido como um mecanismo humanitário tornou-se, na verdade, um instrumento de apoio e sobrevivência da infraestrutura terrorista sob a bandeira da ONU.
Aos olhos do mundo, a agência criada para resolver o problema dos refugiados transformou-se em seu garantidor e perpetuador. E agora ela própria se torna objeto de investigações, processos e exposições políticas.
