O cofundador do Google, Sergey Brin, chamou a ONU de ‘organização francamente antissemita’ – WZO

O cofundador do Google, Sergey Brin, chamou a ONU de ‘organização francamente antissemita’

O cofundador da Google, Sergey Brin, criticou fortemente a Organização das Nações Unidas, acusando-a de antissemitismo após a publicação de um relatório que afirma que gigantes tecnológicos lucram com o “genocídio perpetrado por Israel em Gaza”.

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Quem é Sergey Brin

Sergey Brin é um dos fundadores da Google, empresário americano e programador de origem russa. Nasceu em 1973 em Moscou, emigrou para os EUA com sua família aos 6 anos de idade, fugindo do antissemitismo soviético. Junto com Larry Page, criou o motor de busca Google em 1998. Embora Brin tenha deixado a gestão diária da Google em 2019, ele continua trabalhando em projetos na área de inteligência artificial.

Reação ao relatório da ONU

No sábado, Brin postou uma mensagem no fórum interno dos funcionários do Google DeepMind, uma divisão da empresa focada em desenvolvimento de IA: “Com todo o respeito: usar o termo ‘genocídio’ em relação a Gaza é profundamente ofensivo para muitos judeus que sobreviveram a um verdadeiro genocídio. Eu também aconselho cautela ao citar organizações abertamente antissemitas como a ONU nessas discussões”.

O relatório da ONU acusa a Google e outras empresas de tecnologia de fornecerem a Israel soluções de computação em nuvem e IA como parte do contrato de 2021 “Projeto Nimbus” após o ataque do HAMAS em 7 de outubro.

Sobre a autora do relatório

A autora do controverso relatório é Francesca Albanese, relatora especial da ONU sobre a situação nos territórios palestinos. Albanese foi repetidamente acusada de antissemitismo: em particular, representantes dos governos dos EUA, França e Alemanha a acusaram disso. Em abril de 2025, ela se viu envolvida em mais um escândalo, quando se descobriu que sua viagem à Austrália e Nova Zelândia em 2023 foi parcialmente financiada por organizações lobistas pró-HAMAS. No entanto, a liderança da ONU ignora esses fatos, e Francesca Albanese efetivamente atua como porta-voz da equipe de Guterres em relação a Israel.

Os EUA oficialmente pediram a remoção de Albanese do cargo devido à sua retórica anti-Israel e antissemita.

Reação interna da empresa

O comentário de Brin provocou reações mistas entre os funcionários da Google. Alguns disseram que estavam “surpresos e perturbados”, enquanto outros apoiaram sua posição. Vale ressaltar que a Google anteriormente demitiu vários funcionários que protestaram contra o contrato com Israel em 2024.

A declaração de Brin é vista como uma das manifestações mais fortes de um grande líder empresarial judeu contra a crescente pressão anti-Israel em organizações internacionais.

9 Jul 2025
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