Nas universidades dos EUA — aumento recorde de antissemitismo – WZO

Nas universidades dos EUA — aumento recorde de antissemitismo

De acordo com a organização Hillel International, nas universidades americanas para o ano letivo de 2024–2025, foram registrados 2.334 casos de antissemitismo. Isso não é apenas muito. É um recorde absoluto desde o início das observações e um sinal alarmante do que está acontecendo com a vida judaica na principal nação democrática do mundo.

Photo: sacheng095 / Depositphotos.com

No ano anterior, foram registrados 1.853 incidentes. Em 2022–2023 — apenas 289. O aumento em dois anos é de mais de oito vezes.

Onde é mais perigoso — no campus ou online?

O relatório da Hillel registra uma diminuição de 22% na violência física, ameaças e vandalismo, para 752 casos. Mas por trás dessa estatística, esconde-se outra realidade, mais ampla e assustadora: o assédio mudou para a internet.

  • O número de casos de assédio e perseguição online aumentou 185%.
  • As universidades tornaram-se palco de ataques anônimos, mas regulares e sistemáticos contra estudantes judeus.
  • O assédio inclui tanto a humilhação e desvalorização da identidade judaica quanto acusações de que os próprios judeus seriam de alguma forma responsáveis pelo ódio contra eles.

O ambiente jovem, que até ontem era associado à liberdade de pensamento e abertura, está se tornando cada vez mais hostil àqueles que usam a Estrela de Davi ao pescoço ou escrevem “de Israel” em seu perfil.

7 de outubro como um divisor de águas

Após o ataque do HAMAS a Israel em 7 de outubro de 2023, judeus em todo o mundo enfrentaram uma nova onda de ódio. Isso não se limita à crítica a Israel ou à discussão do conflito. 

É um surto de agressão direcionada contra os próprios judeus, independentemente de suas opiniões. A Liga Anti-Difamação (ADL) registrou 9.354 casos de antissemitismo nos EUA em 2024 — também um número recorde.

Há uma resposta?

O presidente da Hillel International, Adam Lehman, observa que algumas universidades começaram a responder. Em alguns lugares, as regras de conduta foram revisadas, em outros, a moderação do espaço online foi reforçada, e em outros — simplesmente começaram a ouvir os estudantes judeus.

“Quando as universidades assumem a responsabilidade e realmente cuidam da ordem, todos ganham — tanto os estudantes judeus quanto todo o ambiente universitário se tornam mais seguros e inclusivos”. 

Mas a questão é outra — isso é suficiente? E um jovem judeu no campus de Harvard, da Universidade da Califórnia ou de Chicago pode se sentir livre — sem medo e autocensura?

Israel — o país onde os judeus estão em casa

No contexto desses números, torna-se óbvio: Israel é o único país do mundo onde um judeu se sente seguro não por causa de uma “política inclusiva”, mas porque está em casa.
Aqui, os judeus não precisam olhar por cima do ombro e esconder sua identidade.
Aqui, um estudante com kipá é a norma, não um alvo.
Aqui, a palavra “judeu” não precisa de proteção — porque está na base de tudo.

Comentário de Marina Rozenberg Koritny, chefe do Departamento de Incentivo para Aliá da OSM

Essa estatística não é apenas um relatório. É um espelho. Mostra quão rapidamente o clima pode mudar mesmo nas sociedades mais livres e abertas. E lembra por que Israel existe. Não como um projeto geopolítico. Mas como uma garantia — a última e única — de que os judeus nunca estarão sozinhos, como já sabemos várias vezes na história.

18 Jul 2025
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