52 anos atrás. Assassinato de 11 atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique
52 anos atrás, em 5 de setembro de 1972, na Olimpíada de Munique, terroristas palestinos sequestraram membros da delegação israelense.
O ataque foi realizado por membros da organização palestina radical ‘Setembro Negro’. Na madrugada, às 4:10, oito terroristas armados invadiram a residência da delegação israelense na Vila Olímpica de Munique, mataram dois atletas no local e sequestraram outros nove. Os terroristas exigiram a libertação de membros da Organização para a Libertação da Palestina, presos em Israel e em vários países da Europa Ocidental.
A tentativa da polícia alemã de libertar os reféns por conta própria terminou em tragédia. Durante a operação, todos os nove reféns foram mortos. Um policial alemão também morreu. Dois terroristas foram mortos e três foram detidos.
Na manhã seguinte à tragédia, uma missa em memória dos israelenses mortos foi realizada na vila olímpica. Após os eventos trágicos, a inteligência israelense ‘Mossad’ iniciou a busca pelos organizadores do ataque terrorista de Munique – a operação ‘Ira de Deus’, cujo objetivo era eliminar os organizadores e participantes do ataque.
Infelizmente, o Comitê Olímpico Internacional tenta esquecer a tragédia de Munique. O COI recusa-se a incluir minutos de silêncio ou cerimônias comemorativas nas cerimônias oficiais de abertura, citando a tradição de neutralidade. Isso é difícil de aceitar, considerando a política de fechar os olhos para os crescentes atos anti-Israel e antissemitas, especialmente na última Olimpíada na França.
Na fotografia: Placa memorial em memória dos atletas israelenses mortos em frente ao prédio na vila olímpica, onde viveram durante a XX Olimpíada em Munique em 1972.